domingo, 24 de novembro de 2013

Ela

Hoje, a mamãe me acordou com café na cama com sua, muitas vezes odiada por mim, frase de praxe: ''Bom dia, flor do MEU dia!'', rosto sorridente, animação e todo o amor do mundo. Apesar do sono às 11h30 da 'madrugada', sorri de volta e ganhei um abração apertado. Comemos, conversamos...

Cheguei em casa agora há pouco e lá estava ela, sentadinha no sofá como uma sereia esparramada rs, querendo saber de mim e etc.

Me digam: Como não amar essa criatura linda e maravilhosa que sempre foi tão carinhosa, companheira, amiga e confidente? Que mesmo no momento em que podia ter virado as costas pra mim, optou por - por mais que não fosse de seu gosto - apoiar e me deixar a vontade com as minhas escolhas? Tenho inúmeros defeitos, eu sei. Mas com certeza, todas as minhas qualidades vieram dela. Da genética e da criação. Todo esse amor que eu dou às pessoas que quero bem, todo carinho, todo respeito, toda amizade... Tudo vem dela.

Ela está sensível e preocupada com os próximos dias, eu também estou. Então, não seria bom que eu falasse essas coisas neste momento. Sou chorona até... Poderia deixar tudo mais tenso.

É isso. Eu amo tanto a minha mãe (a quem, ainda hoje chamo de mamãe sim, e daí?) e precisava externar isso de alguma forma.


Tés.

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